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Relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, votou na sessão de terça-feira (27) para que o ex-presidente fique impedido de concorrer até 2030.
Na sessão de terça-feira (27), apenas o relator da ação ( o segundo a partir da esquerda) proferiu seu voto.
No que será o terceiro dia de sessão, a partir das 9h desta quinta-feira (29), o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos.
A análise retorna com o voto, em sequência, dos ministros Raul Araújo — há expectativa, por parte do ex-presidente, de que o magistrado peça vista —, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques, e, por último, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Caso aconteça um pedido de vista, o julgamento fica suspenso até a devolução do processo, com prazo máximo de 60 dias (30 dias, prorrogáveis por mais 30).
Bolsonaro é investigado por suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022.
No segundo dia de júri, realizado na terça-feira (27), a sessão foi dedicada exclusivamente à manifestação do relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, que votou por tornar o ex-presidente impedido de concorrer até 2030. Gonçalves ainda manifestou voto pela absolvição do ex-vice-presidente Walter Braga Netto, que também é julgado na ação.
Para o relator, Bolsonaro foi “integralmente responsável” pela reunião, uma vez que o material da apresentação feita aos embaixadores não teve a participação de ministérios, como o das Relações Exteriores e a Casa Civil.
Fonte; Clic Rbs
Antonio Augusto / TSE