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O que é e como prevenir a Síndrome Respiratória Aguda Grave, que levou governo do Estado a decretar emergência em saúde pública.
A SRAG decorre do agravamento de doenças respiratórias e pode exigir cuidados hospitalares.
Aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave é percebido nos hospitais. Na foto, unidade do Hospital de Clínicas.
Com o aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças, o governo estadual decretou estado de emergência em saúde pública nesta quinta-feira (6). Até o último dia 10 de junho, o RS apresentava 2.806 casos dessa síndrome em crianças até 11 anos, sendo 642 internações em UTI, o que motivou a medida.
A SRAG decorre do agravamento de doenças respiratórias, caracterizando-se pela dificuldade de respirar. Ela pode exigir cuidados, inclusive hospitalares, segundo o pneumologista Gilberto Fischer, coordenador do Serviço de Pneumologia Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio, da Santa Casa de Porto Alegre.
— Ao invés de ter a evolução normal de três a cinco dias de quadro de febre e tosse, evolui para uma dificuldade respiratória maior, que exige outros cuidados, do tipo oxigênio, às vezes estar na emergência, fazer medicação endovenosa, ir para UTI e até usar respirador artificial — explica Fischer.
As principais causas costumam ser vírus respiratórios, como o sincicial respiratório (VSR), principalmente em crianças, influenza A e B e o coronavírus — os três são os mais prevalentes e perigosos.
— A gente sempre dá destaque para o vírus sincicial, porque ele é o que mais causa bronquiolite, que é essa inflamação brônquica que gera mais insuficiência ventilatória em crianças, porque não tem vacinação para esse vírus — destaca Liana Corrêa, pneumologista do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Fonte; Clic Rbs