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O reajuste do salário dos professores está em pauta na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e deve ser votado nesta terça-feira (03). A proposta, apresentada pelo governo estadual, prevê um aumento de 9,45% para o quadro geral e garante o valor do piso nacional do magistério, fixado em R$ 4,4 mil.
No entanto, a categoria não está satisfeita com a proposta, exigindo um reajuste de 14,95% e a extensão aos funcionários de escola não docentes, além da manutenção de parcelas autônomas e irredutíveis que asseguram o valor nominal da remuneração anterior à última revisão dos subsídios dos funcionários públicos do Estado.
A presidente da Comissão da Educação da Assembleia, a deputada estadual Sofia Cavedon (PT), afirmou que apenas uma emenda, que atende às reivindicações do sindicato, foi protocolada. Ela argumentou que, caso a proposta original seja aprovada, somente 60% dos professores terão ganho real no aumento do subsídio.
O governo, por sua vez, justificou a impossibilidade de atender às exigências dos professores, citando o limite prudencial de gasto com pessoal, que já foi ultrapassado. Manter esse limite é uma das obrigações estabelecidas no Regime de Recuperação Fiscal.