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A reunião focou na necessidade de um plano de reconstrução e na implementação de medidas de prevenção e resiliência climática.
Na manhã de domingo (5/5), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram para discutir a situação das inundações no estado. Acompanhados por uma comitiva do governo federal, sobrevoaram áreas alagadas em Canoas e Porto Alegre.
O encontro ocorreu na Base Aérea de Canoas, ponto de partida para o sobrevoo das áreas afetadas. Após o sobrevoo, a comitiva se dirigiu ao 3º Regimento de Cavalaria de Guarda (RCG), em Porto Alegre, para uma reunião com secretários e ministros.
Após a reunião, que ocorreu sem a presença da imprensa, Leite e Lula concederam uma entrevista coletiva. O governador apresentou a situação nas cidades atingidas pelas enchentes e enfatizou a necessidade de repensar os processos para liberação de recursos em situações de emergência.
Leite descreveu a situação como um “cenário de guerra” e destacou a necessidade de um plano de reconstrução. Este plano exigirá uma autoridade para a emergência climática e atuará em duas frentes: Assistência, restabelecimento e reconstrução; e Prevenção e resiliência climática.
O primeiro eixo envolve ações para apoiar a população afetada, como benefícios e abrigos temporários, suporte na infraestrutura municipal, apoio aos negócios locais e à produção agropecuária, e medidas ambientais para recuperar ecossistemas degradados.
No eixo de Prevenção e resiliência climática, o governo do Estado colaborará com os municípios para desenvolver planos de prevenção, contingência e resiliência. Uma medida adicional será a organização de um Centro de Operações Integradas.
O presidente Lula afirmou que trouxe representantes de todos os poderes para acompanhar a situação do Estado. Ele também relembrou as tragédias que atingiram o Rio Grande do Sul no último ano, com dez eventos meteorológicos adversos afetando várias regiões.
Leite também citou os principais desafios que o Estado enfrentará no processo de reconstrução das cidades: restrições financeiras, regras fiscais que limitam a destinação de recursos, burocracia que torna os processos de contratação mais lentos e disponibilidade de quadros técnicos para implementar as ações projetadas.
Fonte; Reprodução / Canal GOV.BR