Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Dados foram levantados pela Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego.
Oito pessoas morreram após explosão de silo no Paraná.
A Cooperativa C.Vale — responsável pelo complexo onde oito trabalhadores morreram após um silo explodir, na tarde de quarta-feira (26), na cidade paranaense de Palotina — tem operações no Rio Grande do Sul e já registrou ao menos 11 mortes por acidentes nas unidades que mantém em cinco Estados.
Em todo o país, a cooperativa possui 234 unidades, sendo 29 no Rio Grande do Sul. As outras operações estão em Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e no Paraguai.
Os dados — contabilizados desde 2011 — foram levantados pela Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a pedido de GZH. Não são considerados os casos envolvendo terceirizados ou temporários, como quando dois empregados terceirizados morreram soterrados dentro de um silo em São Luiz Gonzaga, na Região das Missões, em 2017.
Na época, a unidade foi interditada por descumprir duas normas básicas de segurança e recebeu 27 autos de infração. Na esfera administrativa do MTE, a infração foi julgada procedente, e a cooperativa pagou multa e precisou readequar espaços para voltar a funcionar.
— Nós interditamos todas as operações naquela unidade, nos ambientes de risco, listamos uma série de exigências que eles deveriam cumprir para liberar a retomada das atividades. Algum tempo depois a interdição foi levantada, não foi um processo rápido. Eles fizeram algumas medidas, a gente negou. Depois de uma sucessão de pedidos, a gente liberou as atividades — relata o auditor-fiscal do trabalho Rudy Allan Silva, que até 2022 coordenava o Projeto de Fiscalização em Silos e Armazéns do MTE no Rio Grande do Sul.
Conforme levantamento da superintendência, nos últimos 10 anos são 419 autos de infração contra a empresa em todo o Brasil, sendo que 127 foram no Rio Grande do Sul.
Fonte; Correio do Ar / Divulgação
LUCAS ABATI / Clic Rbs