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Time colombiano se destaca pela força ofensiva, mas tem sofrido defensivamente.
Após golear o Cruzeiro pelo Brasileirão, o Inter voltará a campo pela Libertadores nesta quinta-feira (10), às 19h, para encarar o Atlético Nacional.
O Desenho Tático de Zero Hora mostra como joga e os perigos que o time colombiano poderá apresentar no Beira-Rio.
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Campeão do Torneio Finalização em 2024, o Atlético Nacional trocou de técnico nesta temporada. Isso porque o mexicano Efraín Juárez pediu demissão. Seu substituto foi o argentino Javier Gandolfi, que desembarcou em Medellín em janeiro.
Sob o comando de Gandolfi, o Atlético Nacional conquistou a Supercopa Colombiana, a disputa entre os campeões do Apertura e do Finalização, sobre o Atlético Bucaramanga. No atual Apertura, o adversário do Inter é o terceiro colocado, com 24 pontos, um a menos que Millonarios e Junior Barranquilla. A equipe verde, porém, tem uma partida a menos.
Como joga o Atlético Nacional
Números da defesa e ataque
Sob o comando de Gandolfi, o Atlético Nacional tem o melhor ataque do Apertura, com 24 gols em 12 jogos, média de dois por partida. A defesa da equipe, no entanto, é apenas a oitava melhor, com 12 gols sofridos, média de um por jogo.
Destaques do time
Esses bons números ofensivos são alcançados pela maneira de jogar da equipe que tem em Cardona o principal responsável pela armação. O meia de 32 anos é o jogador que tem liberdade para circular pelo campo e busca acionar os homens de frente em velocidade. Cardona também aparece com qualidade nas bolas paradas e nos chutes de fora da área.
O principal destaque do Atlético Nacional está no setor direito de ataque, onde atua Marino Hinestroza, que foi o destaque da estreia na Libertadores com um gol e duas assistências na goleada de 3 a 0 sobre o Nacional-URU. Ele é acompanhado no setor ofensivo Kevin Viveros e Alfredo Morelos. Os três aliam força e velocidade, uma das marcas da equipe no setor ofensivo. Outra é a boa ocupação de espaços sempre com pontas e laterais alternando os corredores buscando pressionar a última linha adversária.
Esquema tático
Taticamente, a equipe parte de um 4-2-3-1 tendo muitas trocas de posicionamento entre Cardona e o segundo atacante, normalmente Morelos. O meia inicia pelo lado esquerdo, mas tem liberdade para circular. Quando ele sai da esquerda, Morelos acaba ocupando esse setor. Se nenhum deles está ali, o lateral esquerdo Camilo Cándido aparece. A ideia é sempre ter um jogador dando amplitude nesse setor. Na direita, a amplitude normalmente é feita por Hinestroza.
Conmebol / Reprodução
Jogada do primeiro gol contra o Nacional-URU mostra como o Atlético Nacional pressiona a defesa com, pelo menos, cinco jogadores.
Conmebol / Reprodução
Problemas defensivos
A melhora do sistema defensivo é a grande missão de Gandolfi no comando do Atlético Nacional. A equipe demonstra dificuldade quando sofre ataques em profundidade pela falta de velocidade de seus defensores. O lado mais problemático defensivamente é o esquerdo. Ou seja, atacar Cándido pode ser um bom caminho para o Inter, que deve ter Wesley nesse setor se Roger Machado repetir a formação da goleada sobre o Cruzeiro.
Outro problema que o Atlético Nacional acaba apresentado é com a demora na recomposição do quarteto ofensivo. É comum ver os volantes sobrecarregados na ocupação dos espaços pela falta de maior presença defensiva dos homens de frente.
Números gerais do Atlético Nacional em 2025:
15 jogos
8 vitórias
5 empates
2 derrotas
28 gols (1,87 por jogo)
13 gols sofridos (0,87 por jogo)
Artilheiro: Viveros, 6 gols
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