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A partir do dia 2 de outubro, os cheques passarão a adotar um novo padrão. A medida, anunciada pelo Banco Central, tem como objetivo modernizar e dar mais segurança ao uso deste instrumento de pagamento, dificultando a falsificação de cheques.
A principal mudança anunciada pelo BC é a transferência da regulação do modelo-padrão dos cheques para as instituições financeiras, que antes cabia ao Banco Central. Os ajustes necessários para se adequar ao novo padrão devem ser comunicados ao BC com antecedência de 30 dias. A expectativa é de que não ocorram mudanças significativas, uma vez que isso acarretaria custos elevados de adaptação.
Outra novidade é a possibilidade de uso do nome social nas folhas do talão de cheque, assim como já ocorre no Pix. Para isso, basta que o usuário entre em contato com seu banco.
O Banco Central deixará de ser membro permanente do Grupo Consultivo para Assuntos de Compensação, o Grupo Compe, passando a ter papel de observador. Segundo o BC, essa mudança não implicará em risco de descontinuidade às atividades do grupo, possibilitando maior eficiência ao delimitar a atuação direta da autarquia nos assuntos que sejam de sua competência. O representante da instituição participará de reuniões e atividades do grupo apenas quando for preciso.
Apesar de o uso de cheques estar em declínio, o BC registrou uma movimentação de R$ 667 bilhões pela modalidade em 2021 e de R$ 666 bilhões em 2022.
Para mais informações sobre as mudanças que entrarão em vigor em outubro, acesse o site do Banco Central.
Fonte; Banco Central