Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

unnamed
No comando: Manhã Legal

Das 08:00 as 12:00

sabadao-da-santa-5
No comando: Sabadão da Santa

Das 08:30 as 12:00

2fd23236242fab8e9507cadf4f0f697d
No comando: Almoçando Com A Santa

Das 12:00 as 13;30

Araucaria moist forest in Aparados da Serra National Park, Brazil
No comando: Show Da Tarde

Das 13:30 as 17:00

1
No comando: Clube Da Música

Das 14:00 as 19:00

unnamed
No comando: Campo E Sertão

Das 17:00 as 19:00

Automedicação pode ser fatal para quem tem dengue, alertam especialistas

Compartilhe:
1077ee_f00eb02c3158461ebfc2df99b5986766mv2

Infectologistas explicam os riscos de usar remédios sem orientação médica e como tratar a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A automedicação é uma prática comum entre os brasileiros, mas pode trazer graves consequências para a saúde, especialmente para quem contrai dengue. Segundo o Conselho Federal de Medicina, cerca de 77% da população utiliza remédios por conta própria ou por indicação de não profissionais para tratar doenças.

No cenário de crescente número de casos de dengue pelo país, a utilização dessa prática preocupa especialistas. A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que pode causar febre, mal-estar, dores no corpo, náuseas, vômitos e sangramentos.

O médico infectologista Fernando Chagas alerta que os sintomas da dengue podem ser confundidos com os de outras doenças, como gripe e Covid, e que muitas vezes o paciente, para amenizar o desconforto, acaba se automedicando. No entanto, no caso da dengue, algumas medicações podem ser muito perigosas se utilizadas, como explica o infectologista.

“A dengue é uma doença que naturalmente destrói plaquetas. As plaquetas são componentes do sangue que evitam que a gente sangre. Uma pessoa com suspeita de dengue, ela não deve consumir, jamais, anti-inflamatórios, especialmente o AAS (ácido acetilsalicílico). O AAS é um anti-agregante de plaquetário e também induz o sangramento. Se você toma AAS, diclofenaco, ibuprofeno, todos esses anti-inflamatórios você corre o risco de ter reações por conta da dengue e pode até morrer por conta disso”, explica.

Chagas também orienta que em caso de suspeita de dengue é preciso buscar atendimento médico e ficar atento aos chamados “sinais de alerta”, que podem indicar a forma grave da doença, conhecida como dengue hemorrágica.

“Se começar a aparecer dor na barriga tem que buscar imediatamente a urgência, porque pode ser a dengue grave. Assim como se aparecer sangramento ou se a pessoa ficar vomitando muito. São os sinais e sintomas de alarme que qualquer pessoa que suspeita de dengue deve buscar imediatamente a urgência”, alerta.

A infectologista Joana D’arc Gonçalves esclarece que a dengue em si não tem tratamento específico, apenas medidas de suporte. Ela recomenda que o principal tratamento é o repouso e a hidratação.

“Aumentar a ingestão de líquido, de chás, sucos de frutas e o soro caseiro. Você pode preparar em casa ou comprar os sais de reidratação oral na farmácia. Esse é o tratamento básico. Em questão de dor, mal-estar, a gente só recomenda a dipirona ou paracetamol e mesmo assim, com alguma cautela se você tiver alguma reação alérgica”, complementa.

Gonçalves destaca a importância da hidratação adequada durante o tratamento da dengue e ensina uma forma simples de calcular a quantidade de água que deve ser ingerida.

“Quem tem dengue tem que tomar muita água. Então eu sempre oriento: multiplique o seu peso por 60, que você vai ter a quantidade de água que você tem que tomar em 24 horas. Por exemplo, se você tem 70 kg, você multiplica por 60, dá 4,2 litros. Esse é um grande tratamento e é uma excelente orientação que tem que ser passada especialmente para os idosos”, afirma.

No caso da dengue hemorrágica, a abordagem do tratamento é diferente, como explica a infectologista. “Se você tiver algum sinal de alarme, é muito importante ir ao hospital para ter uma hidratação venosa, para fazer as medidas de suporte. Algumas pessoas são monitoradas semanalmente, a cada 2 ou 3 dias, dependendo de como estiverem as plaquetas e de quais sintomas ela tem”, ressalta.

Fonte; Infectologista Fernando Chagas

Deixe seu comentário: