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Aumento de violações contra idosos no Brasil: 42.995 denúncias registradas nos primeiros três meses de 2024

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Especialistas apontam para a necessidade de maior conscientização e políticas públicas efetivas.

Um vídeo que circulou nas redes sociais e na imprensa, mostrando uma mulher, Érika de Souza Vieira Nunes, tentando sacar um empréstimo no nome de um idoso morto que ela trazia em uma cadeira de rodas, causou indignação até mesmo no exterior. Nunes, que foi presa, alega que estava tentando buscar o dinheiro para que o tio comprasse uma TV e reformasse a casa. No entanto, a polícia trata o caso como tentativa de fraude, pois Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já estava morto no momento em que a sobrinha pedia para que ele assinasse.

Independentemente do desfecho do caso, as suspeitas chamam a atenção para a vulnerabilidade dos idosos. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil descrevem que o cenário no país é de aumento da exploração e agressão a essa população.

A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) registrou 42.995 denúncias de violações contra pessoas de 60 anos de idade ou mais apenas nos três primeiros meses de 2024. Esse número é significativamente maior do que os do mesmo período de 2023, com 33.546 registros, e de 2022, com 19.764. Entre os abusos mais comuns este ano, destacam-se negligência (17,51%), exposição de risco à saúde (14,68%), tortura psíquica (12,89%), maus tratos (12,20%) e violência patrimonial (5,72%).

Sandra Rabello, coordenadora de projetos de extensão do Núcleo de Envelhecimento Humano da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), explica que há vários fatores que levam familiares a agredir ou explorar os idosos, incluindo exaustão do cuidador, falta de preparo, desconhecimento da lei e condições socioeconômicas precárias.

Fatima Henriette de Miranda e Silva, presidente da Comissão de Atendimento à Pessoa Idosa da Ordem dos Advogados do Brasil-RJ, concorda com Rabello e defende a necessidade de investir em educação e conscientização sobre os direitos dos idosos, promover o diálogo e o apoio dentro das famílias, e proporcionar serviços de assistência social e psicológica para os idosos em situação de vulnerabilidade.

Quando a violência acontece, aqueles que a presenciaram devem buscar os canais apropriados de denúncia. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reforça que o Disque 100 funciona 24 horas por dia, nos 7 dias da semana e registra denúncias de violações, dissemina informações e orienta a sociedade sobre a política de direitos humanos. As denúncias podem ser feitas por meio de ligação gratuita, discando 100 em qualquer aparelho telefônico, ou pela internet, no site da Ouvidoria, pelo WhatsApp (61) 99611-0100) ou Telegram. O serviço também dispõe de atendimento na Língua Brasileira de Sinais (Libras), no site da Ouvidoria.

Fonte; Foto: Divulgação / Agência Brasil

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