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A inflação oficial brasileira subiu 0,25% em fevereiro deste ano. A taxa, que mede os preços cobrados ao consumidor e foi divulgada, nesta quarta-feira (11/3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é maior que o 0,21% registrado em janeiro. Porém, é o menor resultado para o mês de fevereiro desde 2000.
De acordo com o IBGE, a inflação acumula alta de 0,46% neste ano. Já nos últimos 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) soma 4,01% – taxa que está bem próxima à meta de inflação estimulada pelo Banco Central para este ano, que é de 4%, e é menor que os 4,19% vistos nos 12 meses imediatamente anteriores.
O resultado do IPCA de fevereiro mostra que a inflação acelerou no mês passado sobretudo por conta de reajustes nos cursos escolares. Os reajustes, tradicionalmente são anunciados no início do ano, fizeram com que o grupo de educação tivesse alta de 3,7% e respondesse por 0,23 ponto percentual da inflação de 0,25%.
Também puxaram o índice de preços para cima os grupos de saúde e cuidados pessoais, que subiu 0,73% por conta do aumento de preços dos itens de higiene pessoal, e de alimentação e bebidas, que teve uma variação de 0,11%. Principal despesa dos brasileiros, o grupo de alimentação e bebidas veio com uma inflação inferior à dos últimos meses por conta da queda dos preços das carnes, que já haviam caído 4,03% em janeiro e caíram mais 3,53% em janeiro. O grupo, porém, foi puxado para cima pelos preços mais elevados do tomate (18,86%) e da cenoura (19,83%).
Já os destaques negativos do IPCA de fevereiro, que ajudaram a conter a alta da inflação, foram dos grupos de vestuário e habitação. Vestuário teve queda de 0,73%, por conta da redução de preços de roupas, calçados e acessórios. E habitação caiu 0,39% já que, em fevereiro, passou a vigorar a bandeira tarifária verde, mais barata.
Fonte: Correio Braziliense