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Produtores rurais enfrentam dificuldades de acesso, falta de energia e combustível, e plantações submersas.
problemas para os produtores rurais do estado. As plantações estão submersas e os agricultores estão sem acesso à eletricidade, combustível e insumos.
Marcos Tang, produtor rural e presidente da Comissão de Leite e Derivados da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), descreveu a situação como uma “catástrofe”. Ele também lidera a Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac).
Com mais de 500mm de chuva em 48 horas nos municípios da Serra, do Vale do Taquari e do Vale do Rio Pardo, a maior dificuldade é o isolamento dos agricultores. “Pessoas não acessam as propriedades. E quem está nelas não consegue sair”, disse Tang.
A falta de energia elétrica é outro grande desafio, especialmente para os produtores de leite, pois o leite precisa ser resfriado após a ordenha. Além disso, falta combustível, já que muitas estradas estão bloqueadas por deslizamento ou inundadas.
Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), apontou que a dificuldade de obter insumos também é vista na região Noroeste do Estado.
Ainda não é possível mensurar o impacto do clima na safra gaúcha de arroz, que responde por 70% da produção nacional do grão. No entanto, sabe-se que há diversas lavouras ainda não colhidas que estão completamente submersas, especialmente na região Central do Estado.
Lideranças de diversos setores da agropecuária ainda acham que é prematuro fazer avaliações sobre os prejuízos causados pela intensa chuva. A maior preocupação, segundo a Emater/RS-Ascar, é com a quantidade de grãos ainda a ser colhida, principalmente a soja na Metade Sul do Estado.
O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, disse que é muito cedo para contabilizar perdas e que no momento a prioridade deve ser a “preservação das vidas humanas”. O presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, relatou que ainda não teve notícias de granjas independentes atingidas pela enchente.
Fonte; Divulgação / Mauricio Tonetto / Secom