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O Ministério da Agricultura e Pecuária reduziu a estimativa de produção da oleaginosa para 140 milhões de toneladas, em função do clima desfavorável.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, em nota, a expectativa de 140 milhões de toneladas de soja na safra 2023/2024. A estimativa foi compartilhada após reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja, realizada em Brasília, com a participação do diretor-executivo de Política Agrícola e Informações da Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), Silvio Porto, e do gerente de Agricultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Carlos Guedes.
A projeção é a menor indicada pelo governo desde outubro de 2023, quando a Conab iniciou os levantamentos da safra 2023/2024 e previu colheita de 162 milhões de toneladas de soja. É também 6,3% menor que o último boletim da Companhia, divulgado no início do mês, que estimou produção nacional de 149,4 milhões de toneladas à oleaginosa.
A expectativa do governo se aproxima da prevista pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), que projetou 135 milhões de toneladas de soja em janeiro. A estimativa representa uma colheita 9,4% menor que a de 2022/2023, quando o país totalizou 154,6 milhões de toneladas de soja, segundo a Conab. A queda é atribuída aos efeitos negativos das extremidades climáticas do El Niño nas regiões de maior produção da cultura no Brasil (Centro-Oeste e Sul).
Durante a reunião, Porto e Guedes detalharam a metodologia dos levantamentos e detalhamentos realizados pelas Conab e pelo IBGE. O subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, apresentou os dados sobre a perspectiva de recursos como a prorrogação de custeio e taxas de juros para a atual safra, informou o Mapa, em nota.
Fonte; Ministério da Agricultura e Pecuária