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A expectativa de colheita no estado é de cerca de 22 milhões de toneladas de soja.
O início do plantio da soja no Rio Grande do Sul enfrentou atrasos devido a instabilidades climáticas, levando a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) a revisar para baixo as projeções iniciais de semeadura. Áreas encharcadas, especialmente nas beiras de rios, várzeas e partes das lavouras, resultarão em uma extensão semeada um pouco menor do que os 6,7 milhões de hectares inicialmente previstos.
O vice-presidente da Aprosoja, Décio Teixeira, destaca que, mesmo perdendo a melhor janela de plantio no início de novembro, a safra avança apesar dos desafios. Problemas como excesso de chuva, replantios e umidade elevada foram enfrentados, mas já foram corrigidos.
A expectativa de colheita no estado é de cerca de 22 milhões de toneladas de soja. No entanto, Teixeira prevê que a safra fique cerca de 20% abaixo do estimado devido ao cenário climático adverso. Ele menciona preocupações com o excesso de umidade causado pelo El Niño e alerta para possíveis danos causados por quedas de granizo, afetando armazéns, fiações elétricas e interrompendo estradas com árvores caídas.
A Emater/RS-Ascar indica que a cultura atingiu 98% da extensão planejada para a safra, com a conclusão da operação em grande parte do território gaúcho antes do encerramento de 2023. O boletim mais recente da empresa pública destaca que as condições climáticas favoráveis beneficiaram as lavouras na primeira semana de janeiro, com a predominância da fase de desenvolvimento vegetativo e 8% das áreas iniciando a fase de floração.
Alencar Rugeri, diretor técnico da Emater/RS-Ascar, observa que o histórico do plantio gaúcho sugere que atrasos iniciais nem sempre comprometem o resultado final da colheita. Ele ressalta que, embora o planejamento tenha sido alterado devido ao atraso, isso não significa necessariamente um impacto negativo no resultado final.
Fonte; Aprosoja Brasil