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Na tarde desta segunda-feira (11), em assembleia realizada pelo CMP Sindicato – paralela a do Simpasso – professores e servidores municipais concentraram-se em frente à prefeitura e em seguida direcionaram-se à Câmara de Vereadores para pressionar os poderes públicos contra o Projeto de Lei Complementar 06/2023, que trata da reforma administrativa do plano de carreira do funcionalismo público passo-fundense.
Ao todo, mais de 500 servidores estiveram nas assembleias, demonstrando assim a união das categorias. Chama a atenção que muitos dos presentes não puderam participar da Sessão Plenária pois foram impedidos pela Mesa Diretora de ocuparem a “casa do povo”. Conforme fala da Vereadora Regina Costa dos Santos (PDT), esta é a primeira vez que os servidores foram barrados na porta de entrada da Câmara. “Infelizmente o regimento desta casa é seletivo. Presenciei aqui várias manifestações no plenário, que inclusive foi interrompida a sessão para ouvir qual era a reivindicação da comunidade, mas quando se trata de servidor, servidora, professor, professora, a fala é diferente, e isso me deixa muito triste”, relata a vereadora.
Os professores reiteraram a deliberação feita pela categoria do magistério na última assembleia do dia 04 de agosto, que foi de retirada dos artigos 32, 33 e 34 do PLC, os quais prejudicam a carreira docente. Além da interrupção na averbação de tempo de serviço público, o projeto significa um aumento de 25% no tempo de progressão salarial dos professores e uma diminuição de quase 60% do valor agregado na remuneração dos futuros educadores.
Nos próximos dias, o CMP Sindicato convocará uma nova assembleia para deliberar sobre os passos a serem tomados, em que não se descarta a possibilidade de votação de greve da categoria do magistério. Apesar dos constantes ataques sofridos, os professores não irão se calar!
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Fonte:
R. Planalto