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Trabalhadores de diversas categorias protestam contra o projeto de reestruturação do IPE Saúde, previsto para ser votado hoje.
Um grupo de servidores do Estado realiza uma manifestação na Assembleia Legislativa, na Praça da Matriz, no Centro Histórico, na manhã desta terça-feira (20). Eles bloqueiam as entradas do parlamento gaúcho, impedindo a entrada de funcionários e deputados. O grupo, que conta com faixas, cartazes e um carro de som colocado em frente ao Palácio Piratini é contrário ao projeto de reestruturação do IPE Saúde, previsto para ser votado hoje. Os servidores chegaram ainda na madrugada e se posicionaram ao redor do prédio.
Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade nesta terça-feira (20), o presidente da Assembleia, deputado Vilmar Zanchin (MDB), criticou a postura dos servidores. Zanchin destacou que irá procurar os líderes da manifestação para dialogar em busca de uma saída para o impasse, mas ressaltou que se não houver acordo irá acionar as forças de segurança.
Nós sempre buscamos, através do diálogo, oportunizar a participação de todos aqueles que têm pensamentos diferentes no debate desse projeto. Foi assim nesta semana, numa audiência pública, que tratou desse tema. Eu convoquei uma reunião extraordinária da Mesa Diretora e nós tomamos a decisão que vamos dialogar com os líderes desse movimento para que eles saiam da frente dos acessos da Assembleia para que os deputados possam acessar o prédio junto com os servidores e que nós possamos cumprir a agenda que está prevista para o dia de hoje de votação. Portanto, nós vamos primeiro, com diálogo, com serenidade tentar resolver esta situação. E não se conseguindo, nós poderemos acionar as forças de segurança — frisou.
Vilmar Zanchin condenou a atitude. Ele afirmou que tal tipo de protesto é um atentado à democracia. O deputado destacou que ainda não havia conseguido acessar o prédio. Ele e outros deputados, integrantes da Mesa Diretora, estavam reunidos no memorial da Assembleia.
— Quero novamente salientar que nós não concordamos, repudiamos esse tipo de manifestação que impede o trabalho do poder que representa a sociedade. É, portanto, uma violência à democracia essa manifestação que nós estamos, mesmo assim, através do diálogo, tentando resolver esta situação, mas que, infelizmente, coloca novamente como já ocorreu em outros momentos, o Parlamento não conseguindo cumprir com o seu papel.
O deputado destacou que ainda não havia conseguido acessar o prédio. Ele e outros deputados, integrantes da Mesa Diretora, estavam reunidos no memorial da Assembleia.
— Nós tínhamos reunião da mesa hoje com uma série de pautas a serem deliberadas pelo órgão. Fica tudo prejudicado — lamentou.
Fonte;GZH