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Equipe de Mano Menezes empatou em 1 a 1 com o Santos, e agora enfrenta o Nacional-URU em Montevidéu.
Zagueiro Vitão foi titular diante do Santos.
A semana começa com o Inter na mesma 13ª posição do Brasileirão em que havia terminado a anterior. Mas com a Libertadores no horizonte. Uma vitória sobre o Nacional-URU, na quarta-feira (7), classificará a equipe para a segunda fase. E, certamente, apaziguará o ambiente ainda conturbado especialmente pela repetição do desempenho, no sábado (3) à noite, no 1 a 1 com o Santos, na Vila Belmiro, em que, mais uma vez, o bom primeiro tempo deu lugar a uma segunda etapa retrancada e de resistência para segurar o já tradicional “empatezinho fora”, com direito a Mano Menezes pedindo o final do jogo aos berros nos últimos instantes.
Os discursos após o jogo foram parecidos. O capitão Alan Patrick reconheceu que o Inter teve uma queda na segunda metade e pediu atenção para corrigir esse problema:
— Foi um ponto importante fora de casa. Na Vila é difícil, o Santos sufoca muito. Sabíamos da dificuldade. Tivemos oportunidades no primeiro tempo de fazer mais de um gol. Caímos no segundo tempo, não conseguimos ficar com a bola. Temos de trabalhar porque isso já vem acontecendo outras vezes.
Mano considerou o ponto importante por manter uma invencibilidade recente (apesar da eliminação para o América-MG na Copa do Brasil, são quatro jogos seguidos sem derrota depois de perder cinco partidas consecutivas em maio). Segundo ele, essa série pode ajudar a dar mais confiança para a equipe na hora de decidir sua situação na Libertadores.
— Levamos como positivo o resultado porque estamos no meio de decisões. É por isso que esse empate é bom. Na Vila, o Santos cria dificuldades para os adversários, são 15 jogos de invencibilidade, mesmo sem estar em uma temporada brilhante. Eles têm confiança e iniciativa. Tivemos um bom início, fizemos o gol e tivemos outras chances. Levamos o empate muito rápido, infelizmente. Porque isso tira a possibilidade de jogar no erro, em transição rápida. No segundo tempo sofremos por uma série de coisas, o Santos arriscou mais, como nós fazemos quando estamos em casa. Aí vem o desgaste natural da sequência de maio — citou o treinador, que admitiu ter colocado Thauan Lara para, de fato, defender melhor, ou, em suas palavras, “sofrer com segurança para não deixar escapar o ponto”.
O técnico colorado também usou a entrevista para valorizar seus resultados. Mesmo reconhecendo as dificuldades, tratou de frisar:
— Nosso futebol não está brilhante, mas nos coloca como único brasileiro invicto na Libertadores e com a sexta melhor campanha. Vamos tentar nos classificar e lá na frente, em outro contexto, ver o que acontece.
Outro trecho de sua entrevista também foi enigmático. Ainda durante a resposta que dava sobre recuperação e confiança, falou sobre suas ações.
— Nesse momento, fazer o certo é o mais difícil. Eu poderia colocar os jogadores que a torcida quer, os mais simpáticos. Mas não é o certo. Os jogadores vão voltar a render a partir dessa conscientização, com essa maneira de conduzir — declarou, sem citar quais seriam os jogadores em questão.
Para o jogo contra o Nacional, Mano não terá Nico Hernández, que precisa cumprir suspensão pela expulsão contra o Metropolitanos. A tendência é de que Moledo volte ao time. Campanharo estará à disposição, bem como John. Pedro Henrique, que faz tratamento no tornozelo, também pode retornar ao time.
Fonte; CLIC RBS