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Idosa de 95 anos é a mais recente morte confirmada pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Uma mulher de 95 anos, com outras doenças, morreu em Ibirubá no dia 11 de maio por causa da dengue. A confirmação foi feita pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), órgão ligado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), nesta quinta-feira (18). Ela é a 32ª vítima fatal da doença no Rio Grande do Sul neste ano.
Recomendações da SES
A SES alerta que as pessoas devem procurar atendimento médico logo que apresentarem os primeiros sintomas da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo e manchas vermelhas na pele. Assim, é possível evitar o agravamento da doença e o risco de morte.
Além disso, a SES orienta que sejam tomadas medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença. Entre elas, estão a limpeza e revisão das áreas interna e externa das casas ou apartamentos, eliminando os objetos com água parada, que podem servir de criadouros para o inseto. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Em 2023, o Rio Grande do Sul já registra 15.477 casos confirmados de dengue, sendo que 14.177 são autóctones, ou seja, quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais casos são importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS teve os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Principais sintomas
A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Os principais sintomas são:
Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias,
Dor atrás dos olhos,
Dor de cabeça,
Dor no corpo,
Dor nas articulações,
Mal-estar geral,
Náusea,
Vômito,
Diarreia,
Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Fonte; GOV.BR