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Uma mulher de 44 anos, residente em Gramado, na Serra Gaúcha, se tornou a terceira vítima fatal da dengue no Rio Grande do Sul em 2023. O óbito foi confirmado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde, vinculado à Secretaria da Saúde. A paciente possuía um diagnóstico prévio de doença vascular como comorbidade. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e mesmo em regiões com baixos índices de ocorrência da doença, é essencial que a população procure atendimento médico logo nos primeiros sintomas para evitar o agravamento da doença e possível evolução para óbito.
No ano de 2023, o Rio Grande do Sul registrou 4.674 casos confirmados de dengue, sendo 4.262 autóctones, que é quando o contágio ocorre dentro do Estado, e os demais importados, ou seja, quando o contágio aconteceu em outra localidade. Em 2022, o Estado enfrentou seus maiores índices da doença em toda sua série histórica, com mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, resultando em 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Medidas preventivas são essenciais para evitar a proliferação e circulação do Aedes. A limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, bem como a eliminação de objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. Além disso, o uso de repelente é recomendado para uma maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Fonte; Estado/RS